Pular para o conteúdo principal

CEO da Microsoft prevê que próxima grande inovação terá impacto como telas touchscreen e a web

A próxima grande inovação tecnológica terá "um impacto tão profundo" na vida das pessoas e nos negócios como tiveram as telas sensíveis ao toque (touchscreen) e a web. A declaração foi feita nesta quarta-feira, 30, pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella, durante apresentação na Build, conferência anual para anunciar as últimas novidades da fabricante de software, realizada em San Francisco, na Califórnia.

O executivo prevê que isso irá colocar em evidência os chamados chatbots, robôs que utilizam software de redes neurais para elaborar perguntas e respostas, bem mais complexas que seus antecessores. Ele coloca os chatbots na mesma categoria das mudanças de paradigmas provocadas pela interface gráfica do usuário (GUI), os navegadores de internet e as telas touchscreen do iPhone.

Nadella ressaltou que empresas, incluindo Facebook, Slack e a Microsoft, estão investindo pesadamente nesses chatbots, que ele chama de "conversas como uma plataforma", para o desenvolvimento de sistemas que tornarão a reserva de um voo ou a compra de uma camisa tão fáceis como enviar uma mensagem de texto. "É um conceito simples, mas muito poderoso em seu impacto. Trata-se de tomar o poder da linguagem humana e aplicá-lo de forma generalizada na computação", disse Nadella.

A Microsoft desenvolveu um chatbot na China, o Xioaice, software de inteligência artificial que tem sido empregado como um chatbot em serviços de mensagens chineses como o Weibo, Line e WeChat, e também usado por uma rede de TV chinesa, a Dragon TV, para interação dos telespectadores com seus programas.

Mais recentemente, a Microsoft desenvolveu o chatbot Tay, um sistema inteligente que rapidamente se transformou em polêmica depois de ter criado tuítes negando o holocausto. A empresa se desculpou pelo tuíte ofensivo, disse que não foi intencional e rapidamente desativou o sistema para fazer "ajustes".

Nadella acredita que iremos ouvir muito sobre chatbots e sistemas que permitirão conversas como uma plataforma.

Fonte: convergecom.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio ...

A RESPONSABILIDADE CRIMINAL DO CONTADOR NO CRIME DE SONEGAÇÃO FISCAL

O ordenamento jurídico prevê diversos crimes tributários e, dentre eles, o delito de sonegação fiscal, consoante o art. 1º, da Lei 8.137/90, verbis : Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I – omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; III – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a leg...

O SPED e as Empresas Gabrielas

Neste ano, muitas empresas enfim conhecem com mais profundidade o que o fisco digital deseja: informação detalhada! E conforme passa o tempo, o governo aperta o cerco informacional. Ele tem sido muito exigente, e deve ser, mas não considera a revolução que isto causa nas empresas. Não está escrito ‘como se adequar’ em nenhum guia prático ou norma legal. Este contexto vem evoluindo desde 2001, com a IN 2.200-2, momento em que a tão importante certificação digital foi anunciada, para pouco mais de 10 anos depois, ser pré-requisito de regularidade fiscal. Mas e os processos empresariais, que são a fonte da informação?!  É onde, caro leitor, as Empresas Gabrielas urgem com toda força. O engessamento de processos inadequados, que por conta do que nível de detalhes e a origem da informação, justificam em si, o próprio problema da organização. A geração da informação tem sido dificultada, e além do fator fiscal, os reflexos estão na vantagem competitiva. Quem trabalh...