Nos próximos anos, seus relacionamentos vão definir os rumos de sua carreira e quanto você vai ganhar. Aprenda a pensar o trabalho como uma rede social
São Paulo - Se você tem 30 anos de idade, é bem provável que ainda esteja no mercado de trabalho em 2051, quando tiver 70. Isso porque na maior parte do mundo a expectativa de vida está aumentando e será necessário trabalhar até uma idade mais avançada.
No Brasil, por exemplo, a expectativa subiu de 70 para 73 anos na última década. Essa é uma das principais transformações sociais pelas quais o planeta passará nos próximos anos e que mudarão completamente a maneira como trabalhamos, é o que aponta um livro lançado no mês passado no reino unido chamado The Shift (“a mudança”, em português).
Sua autora é Lynda Gratton, professora de gestão empresarial da London Business School. Ela lidera um consórcio de 45 empresas como Nokia, BT, Shell e Tata Consultancy Services para entender como será o trabalho no futuro. Lynda conclui que estamos próximos de uma virada radical. “Só na primeira revolução industrial vimos um rompimento de tal magnitude nas relações de trabalho”, diz.
“De uma só vez, mudará o que fazemos, onde fazemos, como trabalhamos e com quem.” Nesta reportagem, consultamos alguns dos principais especialistas brasileiros em carreira e tecnologia, e a conclusão deles é semelhante: no mercado de trabalho que está se desenhando, o profissional de sucesso será um especialista altamente conectado.
Não importa sua ocupação, o trabalho deverá ser pensado como uma grande rede social, onde você encontrará as pessoas que impulsionam seu trabalho e, ao mesmo tempo, compartilhará seu conhecimento para ajudar outras. O emprego continuará a existir, mas não como o eixo central da carreira. A rede orientará seu desenvolvimento profissional.
Quanto mais qualificados forem você e suas conexões, mais chances você terá de estar satisfeito com a carreira e maiores serão as oportunidades de enriquecer. “Não podemos imaginar o futuro do trabalho simplesmente extrapolando as experiências do passado”, afirma Lynda. Em pouco mais de dez anos, diz a pesquisadora, seremos 5 bilhões de pessoas conectadas à nuvem da internet procurando por trabalho e muitas ocupações que existem hoje serão feitas por computadores ou robôs.
Fonte: www.exame.abril.com.br
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