Alinhadas às demandas dos usuários do eSocial, empresas de tecnologia disponibilizam ferramentas capazes de gerar as atualizações necessárias para o cumprimento das obrigações |
O eSocial é sem dúvida o mais abrangente e complexo dos módulos do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), até porque envolve vários órgãos (externos) e também departamentos de uma empresa, todos envolvidos em abastecer um sistema que vai reunir e unificar o envio de informações ao governo.
“É neste cenário que o sistema de automação passa a ter um papel primordial para garantir que tudo seja feito adequadamente e no tempo necessário”, ressalta Heverton Gentilim, gerente de produtos da Wolters Kluwer Prosoft, empresa responsável pelo desenvolvimento de ferramentas que compõem a solução ideal para o eSocial. Destaque para o Diagnóstico Cadastral (mecanismo que faz a “varredura” de cadastros e tabelas e indica ao contribuinte as informações que precisam de alteração), Assistente de Atualização (através de uma interface simples e inteligente, o usuário poderá sanear cadastros, enviar e receber informações atualizadas de seus clientes e funcionários de forma rápida, segura e integrada) e o Gerenciador eSocial (que possibilita ao cliente gerenciar as cargas iniciais, o envio de dados periódicos e não periódicos, prazos de entrega, alterações, retificações, exclusões de eventos e controlar o que foi e o que ainda falta ser entregue).
“Em breve nossos clientes receberão atualizações do leiaute 2.0 no sistema para realizarem as adequações cadastrais, se prepararem para o envio das informações iniciais e apoiarem seus processos de negócios em nossas soluções”, diz Gentilim, informando ainda que o custo dos serviços depende das ferramentas que o cliente possui e quais necessitará complementar. “Todos precisam ser treinados diante das novas funcionalidades e recursos implementados no sistema. A Wolters Kluwer Prosoft confere treinamento ao nosso usuário”, acrescenta.
Desde pequenas clínicas e escritórios (que pelo volume podem usar o portal do eSocial até os empregadores domésticos que não têm CNPJ e deverão usar compulsoriamente o portal), todos os empregadores estarão no ambiente do eSocial. “Há uma nova regra para o cadastro de empregadores pessoa física não domésticos, desenvolvido pelo Cadastro da Atividade Econômica da Pessoa Física, em fase de implentação”, diz Mauro Negruni, diretor de conhecimento e tecnologia da Decision IT.
A empresa oferece soluções destinadas ao uso corporativo, mas, junto com órgãos de classe e sindicatos, estudou a disponibilização em formato de SaaS (software as service – sistema como serviço) para uso de contabilistas de todos os portes. “As soluções da Decision IT são modernas e de baixo custo. Como são utilizados conceitos de robotização e integrações por conectores de mercado [de sistemas que atuam no mercado nacional], os custos de manutenção são inferiores às ofertas tradicionais do mercado”, adianta Negruni. Hoje, a empresa tem recebido demandas, já que as soluções tradicionais são fechadas (pacote sem possibilidade de flexibilização de regras de validação, escritas no próprio sistema) ou antigas (do tempo da Sefip, do Sintegra, do Manad). “Elas têm dificuldade em inserir-se no ambiente tecnológico atual, executar as tarefas num sistema para internet e, através de um smartphone, disparar tarefas e receber notificações sem uso de outras ferramentas intermediárias que oneram o processo e o custo de manutenção”, exemplifica.
Como as informações prestadas ao eSocial terão valor fiscal, é necessário redobrar cuidados no repasse de dados ao novo sistema integrado. Neste sentido, visando detectar inconsistências, a Senior desenvolveu um aplicativo que analisa em detalhes a base de dados. “A verificação contempla os campos requeridos pela obrigatoriedade e as novas parametrizações exigidas pelo sistema. Como resultado, aponta um plano de ação para corrigir dados”, diz Ricardo Kremer, gerente de produtos da Senior.
A empresa não investiu somente em softwares, mas também formou uma equipe de consultores treinados para diagnosticar rupturas nos processos e revisar a sistemática dos negócios dos clientes.
por Zulmira Felicio | DCI/SP
Fonte: DCI via Roberto Dias Duarte
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