Caros leitores, não sei quanto a vocês, mas eu estava com muita saudade da nossa interação. Esta coluna para mim é puro prazer ao escrevê-la e receber comentários, criticas e ideias para outras produções.
Estive ausente por muito tempo – a última coluna postada aqui foi em 07/abril/2014, ou seja, quase dois meses se passaram. Neste tempo troquei de celular, de carro, de computador pessoal, palestrei no Fórum SPED Porto Alegre, palestrei em outros tantos lugares, viajei e trabalhei muito. E foi por isso mesmo que fiquei tanto tempo ausente, por tudo o que fiz e estudei sobre o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) nestes dois meses.
Não foi preguiça para escrever e contar novidades, foi o contrário, muitas novidades que não me permitiram estar mais próximo desta coluna.
As novidades dos registros M205 e M605 na EFD Contribuições, tratando de alimentar a “joia” da Receita Federal do Brasil, a DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais. É uma das peças tributárias mais importantes, afinal acaba por constituir uma confissão de dívida do contribuinte.
As novidades do eSocial, e os inúmeros trabalhos realizados de consultoria e diagnóstico em clientes no país, foram outra grande fonte de consumo do meu tempo e exigiram dedicação. A propósito o livro anunciado sobre o tema no Fórum em Porto Alegre está no “forno”. Será lançado brevemente, segundo informações do editor.
A ECF, Escrituração Contábil Fiscal, nome que sugeri que fosse alterado, sem sucesso, já que no varejo ECF, sempre foi Emissor de Cupom Fiscal, está nos caminhos dos analistas de sistemas, contadores e administradores das empresas. Junto com a ECD, Escrituração Contábil Digital, já mostrou sua amplitude sobre a contabilidade e gerou inúmeras discussões. Boas discussões.
Eu sou um profissional inquieto. As novidades a meu alcance e a minha ignorância sobre vários assuntos me conduzem para uma posição de pesquisador na busca pelo conhecimento de forma voraz. Então acabo por voltar a projetos sempre que posso. Para atuar na “linha de frente” com meus colegas e exercitar meus conhecimentos. Isso é motivo de grande alegria e satisfação. E como dizem os sábios, “quem faz o que gosta, não trabalha, se diverte.”
Sou “das antigas”, como dizem os gaúchos, trabalho sempre inovando no que posso, mas mantendo algumas raízes e pé no chão. Acredito que inovar é importante, mas porque inovar? Neste caso a resposta traz mais informação do que a pergunta. Algumas vezes é ao contrário. Então chego a conclusão que o conhecimento e a dedicação das pessoas a uma causa são mais importantes do que qualquer tecnologia. E claro que tecnologia é importante e se bem utilizada ajuda a humanidade a progredir. Não há dúvidas.
Confesso que o principal motivador foi ter lido a coluna do Paulo Sant’Ana. Hoje pela manhã, ele mesmo informava na ZH (Zero Hora) a informação que havia ganho novamente o premio de colunista na pesquisa Top of Mind da Revista Amanhã. Singelos e afetuosos cumprimentos ao grande colunista. São raros os casos de tamanho reconhecimento do público, e por tanto tempo (são mais de duas décadas).
Pronto. Matei a saudade de escrever e publicar. E você. Gostou de ler?
Mauro Negruni
Fonte: Baguete.
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Compartilhando idéias e experiências sobre o cenário tributário brasileiro, com ênfase em Gestão Tributária; Tecnologia Fiscal; Contabilidade Digital; SPED e Gestão do Risco Fiscal. Autores: Edgar Madruga e Fabio Rodrigues.