Há algum tempo venho me deparando que as pessoas mesmo sabendo que existem regras, procedimentos e obrigações, estão cada vez mais arredias e sem postura para respeitar as normas internas das empresas.
Há algum tempo venho me deparando que as pessoas mesmo sabendo que existem regras, procedimentos e obrigações, estão cada vez mais arredias e sem postura para respeitar as normas internas das empresas.
Por mais que as empresas implementem metodologias de trabalhos, alguns profissionais insistem em não seguir e cumprir, e seguem seus “próprios caminhos”, e se você comenta alguma coisa, ficam irritados e começam a dar “piti” (ataque histérico), abandonam projetos, trabalhos e processos, por que foram contrariados.
As empresas tem sofrido muito com as postura de alguns profissionais da geração Y, existem até estudos para entender melhor o processo de gestão de pessoas, mas tem marmanjo que é pior que os meninos, falta maturidade profissional.
Outro problema enfrentado pelos profissionais de controles internos, compliance, riscos e segurança da informação, é o tal do BYOD (Bring Your Own Device), isto significa que os funcionários estão usando tablets e smartphones no seu dia a dia e querem trazê-los para seus ambientes de trabalho.
Segundo Cézar Taurion, Gerente de novas tecnologias da IBM Brasil, “o BYOD libera os funcionários para usar os dispositivos que mais os agradam para a realização das suas tarefas profissionais. Como os consumidores finais estão hoje à frente da vanguarda tecnológica, as empresas perceberam que é muito mais negócio abraçar essa ideia do que proibir. Afinal, elas não podem fechar os olhos para esta tendência, que segundo analistas de mercado, é impossível de bloquear.
Como reagir diante deste novo cenário? O setor TI não é mais dono do ambiente tecnológico dos usuários. O tradicional paradigma da homologação e definição por TI do que pode ou não entrar na empresa já não vale mais. Como fazer frente a este tsunami?”
Quando falamos de tecnologia, podemos dizer que é até compreensível, mas para as tarefas de trabalho do dia-a-dia, é complicado, e por mais que orientamos, parece que mais complicado fica, e segundo um dos componentes do COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), indica a tal de informação e comunicação, ferramenta de suma importância, mas será que as pessoas estão preparadas para ouvir, ou só ouvem aquilo que interessa?
Portanto hoje o profissional de controles internos, compliance, riscos e segurança da informação necessitam incorporar uma boa parte de psicologia, para que possamos sobreviver neste no cenário, onde muitos acham que sabem tudo e poucos conseguem convence-los que não sabem, é tudo uma questão de conjunto, esforço coletivo e trabalho em equipe, e que mesmo assim temos vários obstáculos, imagine quem não faz, quantos problemas tem!!!
Por Marcos Assi
Marcos Assi é consultor da MASSI Consultoria - Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2013 e Comendador Acadêmico com a Cruz do Mérito Acadêmico da Câmara Brasileira de Cultura, professor de MBA na FIA, Saint Paul Escola de Negócios, UBS, Centro Paula Souza, USCS, Trevisan Escola de Negócios, entre outras, autor dos livros “Controles Internos e Cultura Organizacional”, “Gestão de Riscos com Controles Internos” e “Gestão de Compliance e seus desafios” pela Saint Paul Editora. www.massiconsultoria.com.br
Fonte: ITFORUM 365
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