Por Maicon José Gorges
O
governo, sentindo a necessidade de obter informações rápidas e precisas de seus
contribuintes, aprimorou a área de tecnologia da informação da Receita Federal
para criar o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). O SPED é formado
hoje pelos subsistemas de Nota Fiscal Eletrônica, Escrituração Contábil Digital
e Escrituração Fiscal Digital (este subdividido entre EFD IPI/ICMS e EFD
Contribuições), porém vários outros sistemas já estão sendo incorporados a esta
base, tornando o SPED eficaz não só para o governo mas também para as empresas
e sociedade como um todo.
Diante
destas mudanças, as empresas precisam cada vez mais de processos, soluções e
pessoas que a auxiliem a atender a todas as demandas do SPED, gerando
informações corretas e coerentes entre as diversas escriturações.
No
grupo das empresas já adaptadas com o “novo cenário”, estas devem aproveitar
este momento para entender suas operações de entradas e saídas, repensar e
redistribuir as tarefas e, até mesmo, reavaliar competências e realinhar o foco
e objetivos de suas escriturações. Este
é um momento oportuno para que a empresa avalie os fornecedores de tecnologia
da informação no sentido de buscar soluções não apenas na geração dos arquivos,
mas também soluções que permitam reduzir seu custo operacional.
Com
o detalhamento das informações exigidas pelo fisco, o SPED abriu campo para
diversas ferramentas auxiliares no Mundo SPED:
Ferramentas
que se tornem responsáveis pela recepção, validação e integração automática de
NF-e, NFS-e e CT-e com seu ERP, que evitam erros de digitação, agilizam a
recepção das mercadorias e transferem o “conhecimento fiscal” para a ponta
proporcionando uma maior qualidade das informações escriturais.
Soluções
de auditoria nos arquivos digitais, identificando focos de exposição fiscal e
orientando as ações corretivas necessárias dentro do ERP, conciliando
obrigações acessórias da empresa, como exemplo, DACON X EFD – Contribuições.
Acredito
que chegou o momento das empresas quebrarem o paradigma administrativo de que o
projeto SPED é um fardo para os departamentos fiscais e contábeis, passando
a vê-lo como uma oportunidade de regular
os processos da organização e utilizar toda essa informação para a tomada de
decisões estratégicas.
Maicon José Gorges - Consultor de Negócio na
Quirius Soluções Fiscais.
Fonte: http://www.quirius.com.br
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Compartilhando idéias e experiências sobre o cenário tributário brasileiro, com ênfase em Gestão Tributária; Tecnologia Fiscal; Contabilidade Digital; SPED e Gestão do Risco Fiscal. Autores: Edgar Madruga e Fabio Rodrigues.