Tudor foi alvo de operação da Receita Federal, PF e MP
Uma indústria do segmento de baterias com atuação em todo o território nacional, que tem uma das sedes em Bauru, é suspeita de desviar 38% do faturamento total, para “caixa 2”. O suposto esquema da Tudor Baterias foi descoberto pela Receita Federal do Brasil (RFB). A operação Água Viva (Polo Negativo) foi deflagrada após três anos de investigação por parte da Receita, na cidade mineira de Governador Valadares, onde funciona a outra sede da empresa. Lá, o diretor e um técnico de informática foram presos temporariamente (os nomes não foram divulgados pelos responsáveis da ação).
Durante a investigação, teria sido possível comprovar que a prática estava disseminada na organização e era feita à margem dos registros oficiais, sendo, inclusive, acompanhada pelos principais sócios. Além disso, há indícios de que o suposto esquema funcionasse há aproximadamente cinco anos com o uso de sistemas informatizados paralelos para o controle do “caixa 2”, cuja metodologia ainda será apurada. Inclusive, o auditor fiscal Renato Santos de Oliveira aponta que os vendedores eram orientados a subfaturar ou reutilizar as notas fiscais
"Dentro do sistema, havia uma contabilidade paralela e tal artifício ardiloso, uma hora ou outra, acaba descoberto” […] Saiba mais
Fonte: Blog do AFR
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