Nas dez unidades da rede do Habib’s em Goiás , foram apreendidos documentos contábeis e equipamentos móveis como pen-drive e notebook e funcionários da Secretaria da Fazenda (Sefaz) realizaram o espelhamento das informações contidas nos computadores das lojas. A Secretaria da Fazenda tem 90 dias para realizar levantamento e auditoria das informações.
De acordo com Adonídio Neto, delegado de fiscalização da Sefaz, serão cruzados os dados contábeis reais (espelhados das máquinas das empresas), com os declarados pelo contribuinte e com as movimentações bancárias. “Levantaremos essa omissão em algumas delegacias do Estado e faremos a autoria de omissão e da carga efetiva (mudança de alíquotas em alguns produtos)”, diz.
A equipe ressalta que a pessoa jurídica só será autuada se a investigação apurar que as empresas foram criadas com objetivo inicial de sonegar impostos e lavagem de dinheiro. “As maiores penalidades para as pessoas jurídicas são execução fiscal e perda de benefícios”, enumera Adonídio Neto, da Sefaz.
Flex Food
O nome da Operação Flex Food foi escolhido para designar a área de atuação da rede empresas investigadas, englobando ainda a denominação utilizada pelos suspeitos de participar da organização para denominar a parcela de faturamento escondida do Fisco.
A operação em Goiás contou com a participação de 12 promotores de Justiça, 30 servidores do MP, 34 servidores da Sefaz e 30 policiais militares.
(KR)
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Compartilhando idéias e experiências sobre o cenário tributário brasileiro, com ênfase em Gestão Tributária; Tecnologia Fiscal; Contabilidade Digital; SPED e Gestão do Risco Fiscal. Autores: Edgar Madruga e Fabio Rodrigues.