Pular para o conteúdo principal

Fisco e Polícia Civil desarticulam esquema de sonegação

A operação conjunta entre os auditores da secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e a Delegacia de Crimes Contra Ordem Tributária (DOT), realizada nesta segunda-feira (1/6), teve como foco restaurantes investigados por indícios de sonegação fiscal. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, e houve autuações em flagrante por crime tributário, cometido com uso irregular de POS (Point of Sale), que são máquinas utilizadas em transações com cartão de crédito. Três pessoas foram detidas. A estimativa do fisco é que entre 2014 e 2015 os quatros estabelecimentos investigados tenham sonegado cerca de R$ 3 milhões nesse esquema.

O Superintendente da Receita da Sefaz, Adonídio Vieira Júnior, explica que a fraude ocorria de dois modos: 1) O estabelecimento portava um POS em nome próprio que quase não era utilizado, e outros POS em nome de terceiros - pessoas física ou jurídica - que não estavam vinculados ao estabelecimento, e supostamente funcionavam como caixa 2, o que impedia o fisco de detectar a fraude de forma espontânea; 2) a segunda fraude refere-se à ausência de emissão de nota fiscal ao cliente, sendo emitida apenas àqueles que solicitavam. “Estimamos que quase 70% do que era vendido por meio de POS estava sendo sonegado” afirmou o superintendente.

Além da apreensão desses equipamentos, a polícia civil realizou três prisões em flagrante dos gerentes dos estabelecimentos. “Essas pessoas foram presas pelo crime de deixar de emitir nota fiscal. Elas estão sujeitas à pena de cinco anos, e o crime é inafiançável” destacou a delegada titular da DOT, Adriana Ribeiro. Eles foram encaminhados à DOT e estão à disposição da Justiça.

A delegada Adriana revelou que serão realizadas várias operações nesse sentido, em parceria com o fisco goiano, pois ela acredita que outros estabelecimentos estejam cometendo o mesmo crime. “Investigaremos não só o crime tributário, mas outros crimes conexos, como a falsidade ideológica e até lavagem de dinheiro” afirmou.

O superintendente da Receita destacou que a investigação começou a partir de denúncias dos cidadãos à ouvidoria da Sefaz e à Polícia Civil. “A participação do cidadão é fundamental para evitar esse tipo de fraude. Implementamos recentemente o programa Nota Goiana que estimula a cobrança da nota na hora da compra e orientamos a todos os cidadãos cobrarem a nota fiscal” ressaltou Adonídio.

Fonte: Comunicação Setorial - Sefaz

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Antes e depois de uma auditoria

O povinho inflexível rsrs