Pular para o conteúdo principal

Cerca de 50 empresas são autuadas por fraude

Valor a ser recolhido deve somar cerca de R$ 100 milhões em créditos tributários para o Estado

Ao todo, cerca de 50 empresas goianas serão autuadas por fraude tributária nos próximos dias em todo o Estado de Goiás. O valor soma aproximadamente R$ 100 milhões em créditos tributários nos últimos dois anos que devem voltar para os cofres públicos. Somente as dez unidades da rede de fast-food Habib´s foram autuadas em R$ 8,5 milhões. A rede de alimentação foi alvo de investigações por suspeita de crime de sonegação fiscal, no final de 2014, em Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Goiás é o primeiro Estado a autuar a empresa.

Esse é o resultado prático da decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) em autorizar o Fisco a ter acesso aos dados bancários dos contribuintes, dando andamento a processos suspensos.

De acordo com o superintendente da Receita de Goiás, Adonídio Vieira Júnior, a decisão do STF só veio a homologar a legislação. “Já usávamos a utilização de dados bancários e auditoria contábil há algum tempo, mas muitas empresas questionavam juridicamente e alguns processos ficavam suspensos”, diz.

Na prática, esses dados revelam que informações daqueles que sonegam que não estão registradas na escrituração contábil, possibilitando o cruzamento de informações com aquelas obtidas junto aos clientes e fornecedores.

Ele explica que a utilização de dados bancários é exceção na fiscalização, só quando não são encontrados indícios na escrituração contábil. A prova é que, entre os anos de 2014 e 2015, o volume de autuação de crédito tributário é de R$ 12,8 bilhões. A prática mais comum de sonegação fiscal é não contabilizar as vendas. “Geralmente cruzamos os dados e o volume de venda é superior ao volume de vendas, ou algum indício de fiscalização no trânsito (sem documentação fiscal) e abre a ordem de serviço em auditoria”, diz.

Por meio da assessoria de imprensa do Habib’s, a empresa informou que cada localidade possui uma pessoa jurídica diferente e que a rede não tem conhecimento da autuação em Goiás.

Entenda o caso

A operação Flex Food foi deflagrada no dia 10 de dezembro de 2014, quando a rede de fast-food Habib´s foi investigada por suposto esquema de sonegação fiscal em seis Estados e no Distrito Federal (DF). A ação foi conjunta entre o Ministério Público e secretarias das fazendas dos Estados.

As investigações apontavam o não fornecimento de nota fiscal de nota fiscal ao consumidor e, na ocasião, havia também indícios de organização entre franqueados e fornecedores para deixar de recolher parte dos tributos devidos. Outra suspeita que recaiu sobre os proprietários é de falsa classificação de produtos nas notas fiscais, a fim de escolher itens cuja alíquota incidente é de menor valor.

Fonte: O Popular

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Antes e depois de uma auditoria

O povinho inflexível rsrs