Pular para o conteúdo principal

Temos que comemorar o mundo conectado

Em meio a tantas notícias desagradáveis, seja da economia ou da política brasileira, uma boa notícia precisa receber seu destaque e a devida comemoração: estamos em uma era digital.

Estamos numa era digital. Os bancos, principais inovadores por questões de rentabilidade, aprenderam a aplicar seus recursos na Tecnologia da Informação como meio para chegar onde, em meios convencionais, não chegariam. É muito natural para pessoas de todas as idades, não irem até as agências para realizar transações. Os aplicativos bancários nos smartphones é quase obrigatório para realizar transações com segurança.

Também é desta forma, digital, que chamamos táxi, pizza, olhamos a previsão do tempo, jogamos, capturamos fotos e vídeos e enviamos para nossos amigos e familiares. Não é atoa que aplicativos como o Whatsapp tornaram-se uma “febre“ e permitem que pessoas ao redor do mundo estejam conectadas facilmente.

Estamos numa era de conexão e esta conexão é digital. Não há outra forma de viabilizar esta nova realidade, senão através da Internet. Médicos realizam, ou assistem, cirurgias em pacientes que nem mesmo estão no mesmo continente. Isso é conexão. Deixamos para trás as barreiras físicas, as fronteiras e outros limitadores. Estamos ao redor do mundo: conectados.

Também é assim que fazemos negócios e pagamos contas no Brasil ou no exterior. Compramos produtos da China ou Japão com a mesma facilidade que compramos na mercearia da esquina. As compras apenas demoram mais para chegar.

Este mundo digital em que uma pessoa discute com outra uma solução, uma ideia ou mesmo faz um bate-papo, também é utilizado pelos vários meios de fiscalização e organização estatal país afora. Através do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, dois agentes fiscalizadores podem estar em locais distintos, digamos um em Bento Goncalves/RS e outro em João Pessoa/PB, e podem levar adiante um projeto de auditoria digital sobre uma instituição localizada em Goiânia/GO, por exemplo. O banco de dados central está onde? Isso não importa. O que realmente importa é o acesso adequado aos serviços da rede (não necessariamente física) para compartilhar informações, discutir, visualizar ou selecionar informações que estão no sistema.

Os bancos de dados estão, e estarão, ainda mais na “rede”, e nós humanos estaremos cada vez mais conectados aos seus dados. Programas que analisam comportamentos de organizações estão sendo utilizados na operação Lava-Jato, por exemplo, para verificar fluxos de ligações telefônicas ou remessas financeiras. As policias investigativas dos estados, no mundo todo, afirmam que só será possível combater o narco-tráfico se houver integração de informações entre os países. Não faz muito tempo que falávamos em integração entre as polícias. Ou seja, o foco mudou porque o mundo mudou. O foco atual é no resultado de garimpagem de dados, qualidade da informação e precisão nas ações baseadas em dados.

Algumas poucas pessoas pensam no grande “circo” que precisa ser montado para realizar uma venda ao consumidor num loja qualquer deste país (e do mundo). A principal é a conexão com o mundo virtual através da Internet. Sem ela não poderemos nos comunicar, pagar ou receber. Não poderemos pesquisar a satisfação do consumidor que está na nossa frente sem ter a “rede” à nossa disposição, pois os dados dos demais consumidores estarão….na “rede”.

Boa a iniciativa dos governos Brasileiros (e do mundo) que migram para a “rede” pois é lá que estará a riqueza de informações. É no mundo conectado que teremos nossa vida virtual com amigos a muitos quilômetros de distância, bem como, nossa atividades profissionais.

Você ainda duvida? Para você é mais importante ter o último modelo de aparelho ou sinal da operadora para usar seu smartphone? Mantenha-se conectado!

Por: Mauro Negruni, Diretor de Conhecimento e Tecnologia da Decision IT

Fonte: Baguete

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Antes e depois de uma auditoria

O povinho inflexível rsrs