Pular para o conteúdo principal

Bloco K, obrigação ou oportunidade?

O Bloco K já é uma realidade para muitas empresas brasileiras. Numa analogia ao nosso cotidiano, podemos compará-lo a uma viagem necessária, aquela que não queremos fazer, mas que é inevitável. Assim, que tal nos empenharmos em tornar essa viagem agradável? Meu objetivo com essa reflexão é instigá-los a perceber o Bloco K como uma oportunidade de negócio e deixar de encará-lo apenas como uma nova obrigação imposta pelo fisco para as empresas.

E por falar no Bloco K, muitas empresas não devem estar com este caminho totalmente asfaltado. Até as informações estarem 100% esclarecidas para todos, muitos buracos podem atrapalhar. Imagine que a data dessa viagem já está próxima, mas você não fez revisão no seu carro e os pneus estão ruins. Não conhece a estrada e não está equipado com GPS. Não sabe se é totalmente pavimentada e muito menos quanto tempo levará para chegar.

São muitas dúvidas, mas, já que temos que fazê-la, que tal nos organizarmos? Comece pela revisão do carro, troque os pneus e estude o melhor caminho. Opte por uma estrada segura e pavimentada, mesmo que seja mais distante. Ah! Compre um GPS. Torne essa viagem positiva ou, caso contrário, a única alternativa é aguardar a data limite, torcendo por mais uma postergação, como foi com o Bloco K em 2015. Mas o risco que você corre por esperar e não estar preparado pode ser irreversível e, assim como essa viagem, postergando ou não, vamos ter que encarar o Bloco K!

Além de uma entrega adicional do SPED Fiscal, o Bloco K é também uma oportunidade de melhoria, de controle de estoque e do processo produtivo em sua empresa. Entenda-o melhor e, se necessário, procure ajuda. Desenvolva um plano de ação. Melhore os processos de compra de material, certifique-se que a ficha técnica de seus produtos está em ordem, reduza as perdas em processos e efetive controles com produção de terceiros ou em terceiros. Acabe com controles paralelos ao seu ERP. Concentre-se na melhoria do processo produtivo e baixe o nível de itens parados em estoque. Maximize os controles de produtividade.

O planejamento é importante também para as novas obrigações fiscais, como o Bloco K, que pode ser visto como uma oportunidade e ajudará a empresa a visualizar com mais precisão para onde está indo, com foco no melhor resultado. Converta essas informações em resultados. Conheça as perdas nos processos e os produtos que têm potencial de lucro e venda. Coloque em prática seu plano e torne a viagem mais atrativa com o Bloco K, para chegar ao destino final com a sensação de dever cumprido.

Opinião Joinville

Por Diógenes Andrade

Esse artigo foi redigido por Diógenes Andrade.

via José Adriano

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Antes e depois de uma auditoria

O povinho inflexível rsrs