Pular para o conteúdo principal

CAE discute ‘pedaladas fiscais’ com procurador e representantes do TCU

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizará audiência pública nesta terça-feira (1º) para discutir as chamadas ‘pedaladas fiscais’, expressão usada para designar manobras contábeis feitas pelo governo federal para ocultar as dificuldades financeiras do Tesouro Nacional.

Foram convidados para participar do debate Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU); o secretário de Macroavaliação Governamental do TCU, Leonardo Rodrigues Albernaz; e o secretário de controle externo da Fazenda Nacional, Tiago Alves de Gouveia Lins Dutra.

A audiência foi solicitada pelos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Acir Gurgacz (PDT-RO). Tasso lembra que o TCU concluiu que “as manobras que a equipe econômica do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fez em 2013 e 2014, para melhorar artificialmente as contas públicas, feriram a Lei de Responsabilidade Fiscal”.

O senador cearense cita conclusão do TCU de que, ao adiar repasses para instituições como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Tesouro obrigou essas instituições a usarem recursos próprios para honrar despesas que eram da União.

A Caixa, exemplifica Tasso, fez pagamentos do Bolsa Família e do seguro-desemprego, o que, afirma o senador, configura empréstimo da instituição a seu controlador, operação vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em seu requerimento, Cristovam sugere discutir os impactos econômicos derivados das irregularidades apontadas no relatório do ministro Augusto Nardes, do TCU, em relação às contas do governo de 2014.

Já Gurgacz considera fundamentais os esclarecimentos em torno da matéria “para que se possa compreender as medidas tomadas”. Por solicitação do senador por Rondônia, já estiveram em audiência na CAE, para tratar do assunto, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Fonte: Senado via Mauro Negruni

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Antes e depois de uma auditoria

O povinho inflexível rsrs