Pular para o conteúdo principal

Imposto de Renda: malha fina nem sempre representa risco

Ouça entrevista através do link: http://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-01/imposto-de-renda-malha-fina-nem-sempre-representa-risco

Declaração de Imposto de Renda Marcos Santos/USP Imagens/Fotos públicas
Porém, segundo especialista tributário, pequenos cuidados evitam que o contribuinte caia na "peneira" do imposto anual

O convidado na Entrevista de Valor do Em Conta desta quarta-feira (27) é o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Wellington Motta, que mais uma vez tira muitas dúvidas dos nossos ouvintes em cima da declaração anual do Imposto de Renda, tão logo passe o Carnaval. Aliás, o nosso e-mail para quem quiser tirar dúvidas é o emconta@ebc.com.br.

No caso de hoje, para na verdade ir “esquentando os tamborins”, a gente começa com a temida “malha fina” da Receita Federal, que em 2015 reteve 617.695 declarações pelos mais diversos motivos, alguns bem simples e que podiam ter sido resolvidos antes, pela internet, segundo o nosso entrevistado.

“Muitas pessoas temem a malha fina, mas, na maioria dos casos, não apresenta risco, nem aumento de imposto e muito menos diminuição, isto na maioria dos casos. A malha fina nada mais é do que a divergência, a discrepância de informações”.

O analista tributário Wellington Motta citou como exemplo de um caso típico em que o contribuinte pode até cair na malha fina o erro na colocação dos centavos de um pagamento ou mesmo do salário. Deve-se corrigir o erro, mesmo depois da declaração. É só acompanhar pela página da Receita.

“Mas a gente pode sim citar alguns casos em que pode aumentar o imposto a pagar, por exemplo, se colocar o filho, de até 24 anos, que estiver estudando, como dependente. Mas se ele já estiver fazendo um estágio, tem que declarar a renda dele, mesmo que seja pequena, porque vai ter cruzamento dos dados da empresa onde ele estagia e os dados da sua declaração, onde ele é colocado como dependente”.

Para saber mais cuidados para não cair na “malha fina” do Imposto de Renda, escute a entrevista no player acima e aguarde a próxima, com o que a pessoa já pode ir separando para a declaração, ainda que a Receita Federal não tenha divulgado as normas para este ano e nem reajustado a tabela de correção do imposto.

Já o Trocando em Miúdo explica alguns detalhes da nova lei de Repatriação de Bens existentes no exterior e que não foram declarados aqui no Brasil.

Este Em Conta – A Economia Que Você Entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40, na Rádio Nacional da Amazônia, e de 10h40, na Rádio Nacional do Alto Solimões.

A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.

Continue participando: emconta@ebc.com.br

Obrigado pela sua boa companhia!

Fonte: EBC Rádios

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Antes e depois de uma auditoria

O povinho inflexível rsrs