Pular para o conteúdo principal

RS: Gasolina passa dos R$ 4 em pelo menos oito municípios gaúchos

O aumento do ICMS de 25 para 30% já refletiu no preço dos combustíveis em vários municípios gaúchos, segundo levantamento semanal realizado pela Associação Nacional do Petróleo (ANP). Do fim de 2015 e começo de 2016 para a segunda semana de janeiro, pelo menos oito cidades apresentam postos onde o preço médio do litro da gasolina ultrapassou os R$ 4.
Entre os 40 municípios pesquisados, Caçapava do Sul, na Campanha, é o lugar onde encher o tanque ficou mais salgado: o preço médio nos postos locais de 3 a 9 de janeiro foi R$ 4,20. Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, teve a segunda média mais cara: R$ 4,18. Também na Campanha, Bagé apresentou o terceiro valor mais salgado, R$ 4,17. Também cruzaram a barreira dos R$ 4 postos de Alegrete, São Gabriel, Pelotas, Rio Grande e São Borja.
Pelo menos 12 municípios tiveram aumentos acima do estimado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), de 7,6%:
— Fizemos uma estimativa do preço na saída da refinaria, mas na cadeia isso tem outras implicações, como o frete e o PIS/Cofins. O valor final fica a cargo da distribuidora e da revenda, que têm autonomia para administrar — justifica o diretor do Sulpetro, Adão Oliveira.
Conforme Oliveira, postos que ficam distantes das refinarias pagam taxas de frete mais caras, o que implica no preço repassado ao consumidor. Além disso, segundo o dirigente, a concorrência — ou falta dela — também interfere no valor final.
A Capital apresentou o 11º preço médio mais alto entre as cidades pesquisadas: R$ 3,95. O valor sofreu quase 8% de aumento em relação à semana anterior, quando a média era de R$ 3,67. O mais alto encontrado foi R$ 3,99, registrado em seis postos.
Embora não sejam necessariamente os mais caros, alguns municípios da Região Metropolitana estão entre os que tiveram os maiores aumentos. Gravataí foi a cidade onde o preço médio do combustível subiu mais: de R$ 3,50 para R$ 3,94, um aumento de 12,7%. Em Cachoeirinha, o valor médio saltou de 3,58 para 3,93, 9,8% a mais. Em Esteio, a gasolina foi de R$ 3,55 para R$ 3,84, um acréscimo de 8,4%.
Mesmo com o impacto do aumento do ICMS, é possível encontrar gasolina a menos de R$ 3,50 em pelo menos cinco cidades: Sapiranga, Bento Gonçalves, Guaíba, Osório e Novo Hamburgo, esta última a mais camarada para abastecer, segundo o levantamento: o preço médio do litro encontrado nos postos foi de R$ 3,40 de 3 a 9 de janeiro.
Em oito dos municípios pesquisados, o preço da gasolina apresentou queda. A maior delas ocorreu em Uruguaiana, cujo preço médio caiu de R$ 3,85 para R$ 3,78, cerca de 1,8%.
Fonte: Zero Hora via Mauro Negruni

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O sol nunca deixa de brilhar acima das nuvens

Sempre que viajo e vejo esta cena fico muito emocionado. O Sol brilhando acima das nuvens. Sempre me lembro desta mensagem: "Mesmo em dias sombrios , com o céu encoberto por densas e escuras nuvens, acima das nuvens o Sol continuará existindo. E o Sol voltará a iluminar, sem falta. Tenhamos isto sempre em mente e caminhemos buscando a luz! Quando voltarmos os nossos olhos em direção à luz e buscamos na vida somente os lugares onde o Sol brilha, a luz surgirá" Seicho Taniguchi Livro Convite para um Mundo Ideal - pág. 36 Que super mensagem Deus nos oferta.  Você quer renovar a sua experiência com Deus?  Procure um lugar quieto e faça uma oração sincera a Deus do fundo do seu coração pedindo para que a vontade dele prevaleça em sua vida. Tenho certeza que o sol da vida, que brilha acima das nuvens escuras, brilhará também em você !!!

Sonegação não aparece em delação premiada, mas retira R$ 500 bi públicos

Empresário que sonega é visto como vítima do Estado OS R$ 500 BILHÕES ESQUECIDOS Quais são os fatores que separam mocinhos e vilões? Temos acompanhado uma narrativa nada tediosa sobre os “bandidos” nacionais, o agente público e o político corruptos, culpados por um rombo nos cofres públicos que pode chegar a R$ 85 bilhões. Mas vivemos um outro lado da história, ultimamente esquecido: o da sonegação de impostos, que impede R$ 500 bilhões de chegarem às finanças nacionais. Longe dos holofotes das delações premiadas, essa face da corrupção nos faz confundir mocinhos e bandidos. O sonegador passa por empresário, gerador de empregos e produtor da riqueza, que sonega para sobreviver aos abusos do poder público. Disso resulta uma espécie de redenção à figura, cuja projeção social está muito mais próxima à de uma vítima do Estado do que à de um fora da lei. Da relação quase siamesa entre corrupção e sonegação, brota uma diferença sutil: enquanto a corrupção consiste no desvio

Tributação de Venda de desperdícios, resíduos ou aparas - Conceito

Segundo os artigos n° 47 e n° 48 da Lei n° 11.196/2005 (Lei do Bem), há suspensão de PIS/COFINS para a venda de desperdícios, resíduos ou aparas. Consta na Lei n° 11.196/2005, conhecida como “Lei do Bem”, medidas de desonerações tributárias. No artigo 48 desta está disposto a possibilidade de suspender a cobrança das contribuições para o PIS/Pasep e para a Cofins na venda de produtos reciclados, em especifico: venda de desperdícios, resíduos ou aparas. A suspensão busca incentivar as empresas de reciclagem, sendo este um modo para compensar a produção e comercialização dos materiais recicláveis que têm baixo valor agregado, permitindo que a empresa obtenha ganhos, adquira maquinários e eleve sua produtividade. Dá-se por importante salientar que inicialmente a MP n° 252/2005 tratava somente de sucatas de alumínio, a conversão da MP n° 255/2005 na Lei n° 11.196/2005 incluiu os desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre,